Identificação do meu gato
Todos os animais de companhia necessitam de identificação. É uma medida preventiva e proativa que aumenta a probabilidade de recuperação dos mesmos em caso de perda.
A identificação é importante não só em gatos com acesso ao exterior, mas também nos que vivem exclusivamente no interior. Estes gatos necessitam de identificação em caso de fuga.
Gatos perdidos
Devido ao elevado número de animais de companhia que se perdem e ao reduzido número de animais que conseguem regressar às suas casas, o recurso a coleiras, placas de identificação, tatuagem ou microchip constitui uma oportunidade de recuperação do seu melhor amigo.
Um estudo realizado demonstrou que os gatos com microchip recolhidos pelo canil apresentaram 20 vezes mais hipóteses de retornar a casa, comparativamente aos gatos sem esta identificação.
Identificação na coleira
As coleiras e placas de identificação com os contatos dos proprietários são um dos métodos de identificação de gatos.
Um motivo que condiciona os proprietários de gatos a colocarem coleiras é o facto de estas serem potencialmente perigosas. Existe o risco de ficarem presos a objetos ou mesmo de prenderem uma pata ou a boca na própria coleira. As coleiras de abertura fácil têm a vantagem de se abrirem nas situações referidas anteriormente.
No entanto, independentemente do tipo de coleira, os proprietários devem ter o cuidado de verificar periodicamente o fecho e fazer os ajustamentos necessários.
Habituar à coleira
Alguns gatos são mais propensos a remover a sua coleira. Um dos truques é a colocação da mesma logo quando ainda são gatinhos e, à medida que o gato vai crescendo, ir ajustando o tamanho da coleira. Na aplicação da coleira deve usar-se a “regra dos 2 dedos” que consiste em colocar confortavelmente dois dedos entre esta e o pescoço do gato.
Microchip
A colocação do microchip é um acto médico pelo que deve ser feita pelo seu médico veterinário.
O microchip trata-se de um dispositivo do tamanho de um grão de arroz com um circuito eletrónico que possui um código único, que não pode ser alterado. A aplicação de microchip é realizada com o recurso a uma agulha hipodérmica e é implantado de forma subcutânea no lado esquerdo do pescoço. É um procedimento rápido e simples, que muito raramente necessita de sedação.
Após colocação do dispositivo, o veterinário faz o registo do animal no SIRA (Sistema de Identificação e Recuperação Animal) onde são incluídos os dados do proprietário (nome, contacto e morada). É possível consultar online no website: www.sira.com.pt.
O microchip não consiste num método de localização do tipo GPS, o que significa que para um animal com microchip ser recuperado é necessário que alguém o resgate e se dirija a um centro veterinário ou canil municipal. O médico veterinário utilizará um equipamento apropriado para leitura deste dispositivo e confirmará se possui esta identificação eletrónica. Em caso afirmativo, identificará o seu proprietário.
Não existe uma idade mínima para ser colocado, geralmente faz-se aquando da esterilização do animal, podendo ser feito em qualquer idade.
Por ser um método de identificação permanente, inviolável e não doloroso é mais vantajoso relativamente aos outros.
Se encontrar um gato ou cão perdido poderá ajudá-lo. Desloque-se a um centro médico veterinário para confirmação da existência de microchip.
O microchip é obrigatório?
Todos os animais, independentemente da espécie e raça podem ser inscritos na Base de Dados SIRA. Neste momento é obrigatória a identificação com microchip exclusivamente para os canídeos, nascidos depois de Julho de 2008, que devem ser identificados a partir dos 3 meses. À semelhança do passaporte, a utilização de microchip é obrigatório para todos os animais domésticos que viajem na União Europeia.
Usar ambos!
As coleiras e placas de identificação são uma forma visível de identificação indicativa que o gato tem uma família. O microchip revela-se uma forma de identificação muito importante. No caso da coleira ou da placa de identificação desaparecerem, o microchip “invisível” poderá ser detetado com o recurso ao leitor de microchips
Tatuagem na orelha
A tatuagem na dobra interior da orelha é formada por uma cadeia de números e letras. Ao tratar-se de um método doloroso e demorado necessita anestesia. Não apresenta vantagens relativamente aos outros métodos. Por estes motivos raramente é realizado.
O que significa um corte na ponta da orelha?
O corte da ponta da orelha esquerda é o único método eficaz que existe para identificar um gato esterilizado numa colónia controlada por um programa CED (Capturar-Esterilizar-Devolver). Estes programas têm como objetivo a redução da natalidade e a promoção do bem-estar dos gatos que vivem em colónias.
Esta marca de esterilização deve ser óbvia a uma certa distância. O corte da ponta da orelha consiste na remoção de ¼ da orelha, o que é aproximadamente 1 cm num gato adulto e uma medida proporcionalmente menor num bebé. O corte é feito enquanto o gato está sob ação da anestesia, durante a esterilização.
Esta forma de identificação evita que os gatos sejam capturados e novamente intervencionados. Por outro lado, são reconhecidos como animais “controlados” pela população em geral, o que lhe confere alguma proteção.
Assim, sempre que vir um gato com a orelha esquerda cortada já sabe que está esterilizado. Este procedimento constitui uma forma de identificação permanente em colónias de gatos e permite a identificação visual imediata.
O que fazer se encontrar um animal perdido?
- Se o animal tiver uma placa de identificação com um número de contacto, deverá ligar para esse número.
- Se o animal tiver uma placa com o número de registo camarário, deverá dirigir-se ao canil municipal em questão
- Se o animal não tiver nenhuma identificação visível, mas tiver coleira, tente verificar se a mesma tem algum contacto escrito por fora ou no interior.
- Se não conseguir ver nenhum contacto, é importante levar o animal a uma clínica veterinária para verificar se terá um microchip de identificação. A verificação do chip é gratuita.
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